Hoje fui picada.
Fiquei mau humorada e insegura.
B.B. King sem parar.
A diferença é que ele, por inteiro, me serve em todo momento.
Raiva descontida, mas compreensiva.
A razão do "nao poder fazer nada", nada alem do que eu faço, nada alem do verbo trancrito, das palavras soltas pela rede.
"hoje eu quero sair só", mas se ao menos eu quisesse mesmo sair. Se quisesse deixar o "menos frio" da minha cama para o frio extremo do externo.
Se tivesse lugar aonde eu pudesse ir.
Se eu pudesse gritar, tão fortee tão mudo, que me ouvisse mesmo de onde eu estou.
Se pudesse escolher...seria perigoso, por isso, nao podemos.
Um cara, relativamente interessante, me disse pq estava zangado com Jesus.
Um "apaixonado" me ofereceu camarões pescados por ele, e com o maior sorriso. E foi o maior presente desse natal.
Uma outra, lindamente falou comigo hoje, e ela sentio o mesmo que eu, e disso eu tenho certeza. Com seu olhar de mulher elegante, tipicamente europeia, porem com a insegurança estampada por um marido trapaceiro.
E eu passei a noite, contando as horas pra chegar em casa, pedindo pra ir embora.
Ontem, um garoto, lindo, me disse que dava pra ver em meus olhos que eu gostava de musica, e em seguida, me pediu pra sorrir. Eu fiquei desconcertada, e exclamei alguma coisa que foi mais interrogativa que exclamativa. E enfim, ele me disse que gostava "bué" do meu sorriso e dos meus dentes.
Eu me sinto carente.
Me sinto sozinha.
Nao tenho Rayssas e Naras.
Nem Bethanias e Icaros.
Nem Dedinhos.
Nem Fabianas.
Tenho apenas uma alteração de humor e tratamento que me desgasta a cada dia.
Um martírio de relações no trabalho.
E uma solidão latente.
Tenho apenas apenas a mim. Sei que devia bastar, mas nao basta, é muito pouco, eu sou muito pouco.
A espera sempre me consumiu, agora ainda mais.
Meu nariz lateja e eu nao tenho a minima ideia de pq isso acontece. Ele está praticamente dormente, e ao esta friu. Muita coisa me preocupa.
E outras muitas me desanimam.
i'm scare.
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