domingo, 10 de maio de 2009

Essa música dói. Na alma!
É inevitável, os olhos ficam rasos.
Confiança. Merecimento.
Uma analogia ? Eu sou boa com analogias idiotas, que nunca são entendidas.
Ouvindo Maria Rita, lendo Pessoa. Nostalgia. Dia das mães.
Imersa no visgo. Eu já nem sei mais o que é isso.
Penalizar? Não sei. Talvez seja defesa. Não sei.
Definitivamente. Eu nao me importei até agora.
Até sentir o cheiro, deitar na cama e voltar a viver o que eu não viverei nunca mais.
Sim, nunca. Isso é desesperador. Saber da eternidade.
Saber que por toda a sua vida, toda ela. Essa parte vai ser igual e nao vai se repetir.
Nessas horas, dá uma vontade de gritar, de chorar sem fim, de correr na rua, de ser louco, de não ter controle. Sumir, desaparecer.
Não dá. Eu continuo aqui. Nao morri. Eu não gosto dos "TER QUE", mas eu vou ter que conviver com isso até que a minha eterna vida acabe. E dói, e dói muito.
"Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer." acabei de ler isso aqui.
estou com sono.

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