terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ponto

Sinto coisas na barriga.
Assim fica difícil exprimir.
Está do lado certo, mas não é real. No meu há várias faltas, espaços vazios, vácuos.
Tento apenas deixar correr, elevando ao máximo o que eu acho importante e significativo.
Há quem queria um morro seguro, ou uma "coisa" 24hrs. Ou o Dona Antônia de volta. E eu sorri. Porque a tarde foi lindamente nula. Foi deliciosamente desperdiçada. Encantadoramente improdutiva. E eu amei. E não é o amar "não fazer nada" porque isso eu amo mesmo. É amar o que fiz, com quem fiz, na temperatura da cidade, com umidade elevada e tempo seco (diz muita coisa). E depois, eu apenas ouvi, entendi, aceitei e recolhi. Tempo, mano velho, falta um tanto ainda eu sei. Projetos, parcerias, sonhos. Iminencia é a palavra certa. Decisão é a duvida. E a duvida é pequena. Confiança. Persistência. Porque eu não posso deixar minhas coisas partirem. Da pra ver, não é ? É. Duas novas pessoas. Diferentes. Vamos ver. Eu faço. Espero. Volto logo pra ver o tempo. Para ter o tempo. Já é extremamente dificil pensar na partida, mesmo sabendo que será por pouco tempo, mas me orgulho de cumprir com minha responsabilidade.
E a voz do e de dengo ecoa na minha mente. Bate e volta. É sempre, é para sempre. Antes | Depois. . Portanto, não há como passar.

Amo. (Lendo: Amo, e ponto!)

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