[o título é uma definição patenteada]
É essa a imagem.
Eu queria muito, muito poder falar sobre absolutamente tudo.
Por mais que isso seja "anônimo". Desconhecido e etc. É publico, e nem eu posso me queixar disso, porque se for para escrever um segredo, escreveria num diário. Ou melhor, nem escreveria. Nem contaria. Talvez nem pensaria nele. Quando olho para essa foto, vejo a imagem do que eu sinto e acho. Não achei que fosse me sentir assim denovo. Mas amar, e o amor amar outro amor só podia dar nisso.
Eu apenas estou na cidade. Com planos pra voltar, com planos pra ficar. Me estabelecer.
E digo uma coisa. Uma coisa que passou na minha cabeça hoje. Se não é com você, não vai ser com ninguém. Até logicamente. Porque não faria sentido nenhum. Enfim, esses sentimentos pertencem a mim. E por mais contraditório que pareça, não é porque eu estou escrevendo aqui que eu tenho que falar absolutamente tudo. Não gosto de tornar tão tão exposta a minha vida.
Prefiro expor o meu íntimo. Não sei porque, e sei que é bem mais invasivo. Mas prefiro.
Estou prestes a tomar uma decisão importante. Para além do afetivo e do familiar. É uma coisa que ta mexendo muito comigo porque vai afetar diretamente a minha vida. A vida inteira. É uma enorme decisão. Sim. Definitivamente, eu queria a sua participação. Mas vejo tudo tão tão distante. "Eu ainda vou voltar, mas eu quem será?"
Uma mulher nova, preparada para uma "nova" você.
Mas passe o tempo. Eu apenas estou na cidade.
Um abafo ainda mais abafado e contido. O meu amor não é segredo. E é o seu segredo que não é amor.
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