sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O céu acima das nuvens.

E eu vi. Vi um dia lindo. Claro e azul. E o tapete cinza ainda estava por baixo de mim.
Sinto coisas que me dão medo. Sinto começar o que ja era passado. Me apavora o desanimo e o desamor antigo. Tenho lutado, mas entre esses dois mundos, do real e ideal, há também duas partes de mim, a real e a ideal.
Uma vida lúdica. Inebriante.
E um dia duro e cansativo.
Um amor desalmando.
Sinceramente, eu tenho um mundo aos meus pés, mas abdico dele por um "amor assim delicado". Na verdade, é um sentimento meu. Falando nisso.
Eu tenho coisas, pensamentos, saudades, sensações tão impartilháveis que me dói guardar tanto assim. Tanta lembrança. No mercado, no carro, no quarto...as vezes acho até que vivo no passado. E dps vejo que é o passado que vive em mim. Estou ai agora com um medo. Medo de uma coisa que vai acontecer, e vai ser logo. E se eu sei que vai acontecer, porque ter medo?
Sim, tenho medo do que pode ser de mim, do amargo gosto que ficará, do tempo que vai custar a passar...eu nao quero estar preparada. e nem preciso, "sobre estar só, eu sei." me custa, muito, mas nao vou morrer. Nem por ter lembranças "incontáveis", nem por engolir, nem por deixar de falar. Siceramente, isso nao mata, nao engorda. E no meu caso, nao esnina nada, pq eu sempre faço as mesmas coisas. E isso é incrível.
Por exemplo, eu queria escrever muito mais, sobre muito mais coisas que andam a acontecer comigo. coisas de dentro de mim, das expectativas, das futuras decepções, das leituras que me acalmam, do desespero, do pavor...Mas isso tudo se referia quase que todo, a uma só pessoa. e fica chato demais falar tanto assim sobre alguem, que nem eu mesma conheço. falo apenas dos sentimentos superficiais..porque só eu e ela sabemos o que acontece quando se apaga a luz.