terça-feira, 6 de janeiro de 2009

2009 já é um fato.
Mas o fato é que eu nao sei o que fazer com esse ano.
Eu tenho planos infundados, alguns, ja afundados.
Tenho expectativas futuras.
Tenho medo da mediocridade que me rodeia. Isso pode pegar ?
Da loucura e egoísmo.
As vezes penso que não há como escapar disso.
Parece o destino de todos.
Cair no cotidiano, acostumar-se com crueladades, com a parte má e saliente do ser humano.
Nem acredito em algumas coisas que vivo.
Nem na paciencia que eu achei que nao tinha, e tenho.
Nem na falta de medo. Ou melhor, na coragem de passar por cima de alguns deles.
Incrível. Me sinto assim. as vezes.
Altruista? Nao sei, me considero má (como todos) e despreocupada.
Só nao quero passar desse limite. Desse meu limite.
Do que eu acho certo e errado.
Agora preciso definitivamente ir.
A falta de paciencia agora me domina.

3 comentários:

Sabrina Avila disse...

Compartilho completamente dessa sua necessidade de mudança, a nossa sorte é que mediocridade não pega! Mas convenhamos, não pega mas cansa. O nosso erro aqui foi não ter tentado se misturar, não modificar o sotaque, não sorrir para todos e não nos aceitar como micos circenses de sotaque engraçado (como eles nos vêem). Se tivessemos sido capazes de matar nossa ideologia, aumentar a nossa ambição e nos impingissimos a eles insistentemente, aceitando toda a hipocrisia de uma sociedade que desde o século XIX se sabe saudosista, tradicionalista, antiquada e snob, em suma, não fazemos o tipo deles. A reciproca é verdadeira, como disse o Chico: "Eu bato o portão sem fazer alarde, eu levo a carteira de identidade (lá ela vale), uma saideira, muita saudade (por que sempre fica alguma coisa de bom) e a leve impressão de que já vou tarde." Se o mundo é hoje e o futuro é agora, para quê esperar mais?

Fabiana Amaral disse...

up!

Leveza de ser. disse...

Não saber é fato. Ainda mais quando se trata de um ano que já veio com cara de mudanças drásticas e perigosas. Mas acredito em todas elas, e acredito para o bem. Medos e medos de ter medo é uma realidade vivenciada diariamente. A diferença é quando se trata de longos prazos. O medo aumenta. Mas paralelo a isso, vejo os sonhos, os sonhos teus, que como os medos, são meus também. Por vc e por mim, e por nós. Altruísmo. Despreocupação não tenho. Tenho é falta de ordem interna que se exarceba e passa pro externo com outra cara, a cara mais estranha do mundo. Muito doida. É do que me chamam. Comparando-se a isso, vês que está sob um degrau melhor?
Pensar em riscos? Acho saudável pensar que há chances. Riscos até em sair de casa e ir à padaria às 7 da manhã. Um carro, um tiro, um ataque cardíaco, ajudando uma velhinha a atravessar a rua, o pão estar envenenado, um maluco perseguindo... melhor e mais saudável pensar e ver e sentir os ares, as nuvens, o clima, a vegetação, o Sol, os amigos, as pessoas, os desconhecidos que mais parecem nossos amigos, as músicas de tudo... Ajuda a passar melhor os pensamentos. Concentração. Não é se concentrar no problema ou na sua possibilidade, é ver além. É sentir a melhor forma de solução, ver o negócio já resolvido e caminhar nessa direção. Com as pessoas certas e os horários certos (e isso acontece quando se começa a andar) sempre aparecerão, até o que atrapalha tem uma função. Maturidade para ser flexível e gentil. Sorrisos porque a morte tem medo da vida que o sorriso interno trás.
E o resto... bem... o resto eu não sei. Andando estou por aqui.
Me sinta, quando desejares. Meu sorriso torto anda convendo algumas pessoas, as boas. E meu cabelo de nuvens doidas e cheias, enfeitando pensamentos.
=]