quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sobre o não.


Um dia como outro qualquer.
Entre risadas e suspiros.
E todos os milhões de pensamentos e sentimentos.
Desde aqueles que passaram tão rápido que nem a memória registrou aos que se emaranharam na rotinha e que de forma in/pertinente seguiram todas as horas do dia.
Desejos incontroláveis contidos com todas as pompas da sociedade.
Sobre conter tudo isso.
O toque que colore, que movimenta, que sopra e pulsiona.
O cheiro que faz salivar e pensar besteira.
A despedida que tem uma dorzinha fina, irritante e por fim triste.
Um misto de pessoa por dentro. Uma indecisão pelas coisas mais erradas e incertas.
Qual caminho errado eu quero tomar ?
Quantas pessoas olharam para o céu na mesma hora que eu ?
Mas quantas tiveram os mesmos olhos?
Quem viu a luz que piscava em cores diferente, e pensou que poderia ser o apcalipse? E se fosse, o que faria ?
Qual caminho eu faria para ir para casa ?
Quem eu ia querer abraçar primeiro, e quem eu ia querer acabar abraçada.
Divagações para me distrair do pensamento do dia.
Ligeiro e escorregadio. Que passa sempre sem que eu consiga segurar.
Que diz sempre o que eu não ouço.
Não sei porque tive tanta vontade de escrever hoje, tanta inspiração. Sim, inspiração, porque mesmo que todo o texto não faça jus, foi assim que me senti. Extremamente inspirada. Não sei, talvez exista alguma musa, ou algum sofrimento.
Não tenho quintal, nem cerveja, e nem posso fumar.
E mesmo assim senti que transbordava alguma coisa.
Um sorriso branco e o olhos, que definitivamente, são indescritíveis.
Eu adoro. Eu amo.

Sem comentários: