segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sobre olhos fechados

Queria, por um tempo, inebriar-me com o perfume da arrogância,
enlaçar-me em meias-finas e tacões,
sentir-me enlouquecida por pecado,
olhar olhos que vazam por entre a fumaça de um trago,
o batom vermelho que marca o copo.
Sentir-me possuida.
Tocar mãos habilidosas e me desfazer numa loucura, num vício.
Me perder em um corpo marcado, numa voz forte, num mandado.
Por um tempo....

2 comentários:

Sabrina Avila disse...

Essa necessidade de ser igual, só por que as vezes é cansativo de doer ser diferente, cansa pensar numa atmosfera que todos parecem leves, desprovidos de pensamentos de foro existêncial, as únicas dúvidas que teimam em pairar em tais cabeças, são de aparência, só essas!

Ingrid disse...

Um pouco de pecado em minha taça, por favor.
Tou carente de uma contramão e faróis acesos em minha direção.

;)