Tanto tempo ai parado.
Sem nem sequer mostrar qualquer sopro de vida.
Ontem eu passei por um momento delicado, não arriscado, apenas delicado.
Operei o joelho direito, e na verdade nem sei dizer ao certo o que foi feito, mas acho que resolveu, esta doendo muito e o frio não esta ajudando.
Estou aqui na internet agora, conversando com uma amiga que me ligou a pouco tempo dizendo não estar muito bem.
A tarde foi agradável. Assisti o jogo abraçada a uma pessoa que tem me feito bem, e que estranhamente eu tenho me afeiçoado bastante. Até perigoso isso. Mas enfim, deixe acontecer o que tiver de ser. Eu vou vendo até onde posso ir, e pela primeira vez, eu entrei numa relação sem estar apaixonada, talvez assim eu tenha mais controle de situações que podem trazer sofrimento. Ou não. Não sei. Pelo menos eu penso com mais recionalidade. E o joelho dói. E eu estou de molho. De moletas. Com sono. Com medo. Com mais medo de gostar do que de qualquer outra coisa. De doar e mais uma vez, ver tudo se tornar tão pequeno e vazio. De aparecer outra pessoa, como sempre nos seriados da gente. E tudo vira de perna pro ar, e bagunça, tira as vontades, "gota a gota lagrimando o chão" e outra vez, tudo.Cansei desse misto de pega-pega esconde-esconde. Será impossível um pouco de paz ? Um colo sossegado e um mão que apenas afague. Um beijo macio e seguro, desses que a gente tem vontade de respirar a outra boca. Porque é tudo tão impossível ? Eu só queria felicidade a longo prazo.
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